27 outubro 2012

Gastos

Parece ser sensato aceitar que se gasta muito quando se tem muito e, portanto, que se gasta pouco quando se tem pouco. O problema é que os gastos podem ser inúmeros quando se tem pouco: dias de festa, casamentos, cerimónias fúnebres, por exemplo. É como se em situação de penúria houvesse a imperiosa e catárquica necessidade de superar o estigma do presente eterno através da degustação de um futuro sem restrições momentaneamente acessível.

3 comentários:

Salvador Langa disse...

Ora aqui está algo que faz pensar. Come-se e bebe-se até fartar.

Marta disse...

Gastos sérios a pontos de famílias viverem mal durante meses...

nachingweya disse...

É espantoso observar como em certos casos o choro estimula o apetite!